Depoimentos

Alberto Ueda

Aluno do Mestrado

DCC/UFMG

Alberto Ueda

Aluno do Mestrado

DCC/UFMG

Cheguei ao DCC em 2014. Logo após a Copa do Mundo, terrível. Mas também logo após decidir sair do mercado e voltar aos estudos. Seis anos de idas e vindas, tentando conciliar um emprego com a vida acadêmica. Já era tempo. No fundo, eu sabia que queria ser pesquisador. Então, conheci o Berthier. Foi um daqueles almoços que você não se esquece. Mas vamos em frente. Cheguei ao DCC. Fui direto à Secretaria da pós. A Sheila me atendeu (muito bem) e me indicou o caminho. Então, conheci a Sônia. Eu tinha muitas dúvidas. Com poucos minutos, ela não só me explicou tudo que precisava saber, mas também passou uma sensação boa de que sempre estaria lá, se eu precisasse. Esse tipo de coisa marca a gente. Fui tomar um café e aproveitar pra conhecer o Icex. Vi os corredores, as salas, os laboratórios. Alguns alunos andando pra lá e pra cá... Ver tudo aquilo voltando pra minha vida... Foi um dos melhores sentimentos que já tive. Conheci o Nívio. A primeira coisa que ele me disse foi " prazer em te conhecer" . A segunda foi " você precisa de um laboratório, tome esta chave pra você" . Foi a primeira vez que entrei no Latin. Eu nem matrícula tinha. Quase ninguém me conhecia e menos gente ainda confiava em mim. Esse foi outro gesto que me marcou bastante. Não entrei direto como aluno regular. Fiz disciplinas isoladas. Foi um período difícil. Tanto por querer logo fazer parte de um programa da pós, quanto pelas disciplinas que ia cursando. Dediquei-me com um nível diferente de esforço, estudo e resiliência. Diferente de várias outras experiências. Lembrei-me então de como era se sentir desafiado, cobrado pelo seu melhor. Conheci o Danilo, o Ramon, o Paulo. Ajudaram-me tanto... Depois de vários grupos de estudo, provas, trabalhos, seguranças e inseguranças, finalmente os resultados iam chegando. Tudo valeu a pena. Algum tempo depois, fui aprovado no mestrado. Com bolsa e tudo. Foi bom demais. Vieram mais matérias, mais pesquisas. As primeiras publicações científicas! Pesquisadores do mundo lendo palavras que escrevi, dentro daquele laboratório. Tão bacana. Conheci tanta gente boa. O Luís do CRC, a Irenquer da biblioteca, o Rodrygo, o Sabir. Chegaram o estágio docência, as aulas, as monitorias, correções de trabalhos... Cada vez mais experiências de ensino e de pesquisa. Hoje, quando eu entro numa sala de professor, não sinto somente respeito. Sinto vontade de ter uma também. Nesses dois últimos anos, não foi só o DCC que passou por uma grande mudança. Aquele moço que entrou na Secretaria em 2014 já não é o mesmo em 2016. O DCC me fez amadurecer e deu as condições que eu precisava para me encontrar de novo. Ainda tenho muito chão pra percorrer aqui, mas vou guardar um carinho especial por esses anos de mudança.

Alex Borges Vieira

Professor

UFJF

Alex Borges Vieira

Professor

UFJF

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação, Mestrado e Doutorado

Dizem que a vida começa aos 40. Desses 40, participei de mais de 1/4 da existência do DCC-UFMG e, sem me afastar, acho que posso considerar que ainda participo. Na verdade, a frase anterior deveria ser refeita. O DCC sim --quase que como uma entidade viva-- participou por mais da metade da minha vida. Desde as primeiras lições duríssimas, onde logo no primeiro dia de aula eu estava literalmente perdido pelos corredores do ICEx, passando pelos meus estágios (no LECOM) iniciação científica e culminando com minha pós-graduação. Mais que minha formação profissional, devo ao DCC minha formação de vida. Foi nesse ambiente onde encontrei meus grandes amigos e parceiros. Foi nesse ambiente onde aprendi a conviver com sucessos e frustrações. Agradeço de coração a todas as pessoas que participaram da minha vida durante minha passagem pelo departamento. Diariamente luto para que todas as boas lembranças se mantenham vivas em minha mente.

Daniela Seabra Oliveira

Associate Professor

University of Florida

Daniela Seabra Oliveira

Associate Professor

University of Florida

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação e Mestrado

Aprendi muito e devo muito a fantásticos professores como Berthier Ribeiro-Neto, Sergio Campos, Claudionor Coelho, Antonio Loureiro e Roberto Bigonha. Meus melhores amigos são os que conheci no DCC (graduação e mestrado) e no Convênio DCC-Synergia. Ah, muito importante, conheci meu marido Marcio Oliveira (mto) no baile de 20 anos do DCC. Os que conhecem o Marcio sabem que ele não dará um depoimento :)

Eduardo Kraemer Góes

Perito Criminal Federal

Polícia Federal

Eduardo Kraemer Góes

Perito Criminal Federal

Polícia Federal

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação e Mestrado

Difícil imaginar que ao entrar na Graduação em Ciência da Computação o DCC comemorava seus 20 anos. Era uma época sem a profusão de informação e conectividade como hoje, nos seus 40 (e bem vividos) anos. Uma das coisas que me atraiu na Computação era a possibilidade de utilizar diversas tecnologias como meio para difusão de conhecimento. Qualquer conhecimento. E o fato da UFMG e o DCC ter conectividade com a Internet, que começava a alçar voo no país, era algo que sempre quis presenciar e entender suas possibilidades. Durante o curso, tentei vários caminhos, mas acabei por estagiar, com muito orgulho, no CRC. Ali aprendi a administrar sistemas, redes, solucionar problemas, cuidar da segurança dos dados dos usuários e vi que gostava disso! Ao mesmo tempo, aprendi no PoP-MG a trabalhar com profissionalismo e ter contato com a área comercial de prestação de serviços. Enquanto aprendia as mais diferentes áreas no Bacharelado, consolidei meus conhecimentos na iniciação científica, na companhia de diversos professores que nos desafiavam e cobravam. Segui no Mestrado especializando na área que mais gostava, e expandindo mais os conhecimentos com diversas disciplinas. Hoje, é mais que um prazer ver o quanto meus companheiros (ex-alunos e professores) se destacaram nacional e internacionalmente. Tenho orgulho de ter feito parte disso com eles, e tenho certeza que são conscientes do quanto foram importantes na minha formação. Aliás, o networking formado dentro do DCC é sem dúvida outro importante legado para mim. Depois do Bacharelado e Mestrado, não prossegui (por enquanto) na Academia. Mas percebo como os cursos me ajudaram a ter sucesso profissional hoje como Perito Criminal Federal. E por isso sempre atendo a qualquer chamado feito pelo departamento com muito prazer!

Emília Soares da Silva Godoy

Analista de Informação

DCC/UFMG

Emília Soares da Silva Godoy

Analista de Informação

DCC/UFMG

Neste ano o DCC completa 40 anos e eu completo 25 anos de Departamento. Comecei a trabalhar aqui no dia 05 de agosto de 1991. Me lembro como se fosse hoje o dia da minha chegada…O DCC funcionava no PCA (Pavilhão Central de Aulas), um prédio pequeno de apenas dois andares. No primeiro funcionava toda a parte administrativa do ICEx (seção de ensino, secretaria, compras), assim como a biblioteca, o Lecom e Educom que eram laboratórios do DCC e se não me engano os únicos que haviam na época. No segundo andar funcionava os Departamentos de Estatística, Matemática e Ciência da Computação. Coincidência ou não o Chefe nesta época era o professor José Nagib, atual chefe do DCC.

Naquela época fui contratada para ser recepcionista e operar um PABX com 8 linhas telefônicas e vários ramais internos. Os professores não possuím linha direta em seus gabinetes, todas as ligações passavam pela recepção. Era um mundo novo pra mim, pois não havia trabalhado em nunhum outro lugar antes….E, decorar o nome de cada professor e os ramais a qual cada um pertencia era bastante complicado. Um certo dia veio a mim um professor e pediu que eu telefonasse para a Auta….Eu disse prontamente que sim, mas para minha surpresa não encontrei esse nome na lista. Então pensei, isso será fácil, vou procurar essa pessoa pelos corredores…afinal essa pessoa devia ser muito alta e por isso todos a chamavam assim….Seria fácil identificar….Mas não a encontrei….Logo depois perguntei a uma colega e ela me respondeu com um olhar malicioso, cheio de risos…Auta é nossa colega do Colegiado….o nome dela é esse…..Que mico!

Assim foi o meu primeiro dia….Imaginava que não poderia cometer mais nenhuma outra gafe, pois aquela teria sido a maior de todas….Que nada! Só estava começando….As vezes escutava alguem no corredor perguntando onde estava o Celso….(Um analista de sistemas que também trabalhava no DCC). Daí outro que passava respondia: Está na sala da Sun, (a pronúncia é SAM), noutro momento eu perguntava: Alguem viu o Celso? Vinha a resposta: Esta na Sun….Como se não bastasse muitas vezes o próprio Celso me dizia: Emilia, se alguem me ligar eu estou la na sala da Sun. Eu senti vergonha de perguntar para meus colegas de trabalho quem era ela…afinal, tinha que mostrar que estava dominando todo o trabalho e que dava conta de tudo….Um dia, em uma festa de confraternização, desta vez mais familiarizada com meus colegas de trabalho, questionei: Engraçado….Conheci todo mundo, já consigo distinguir todos os professores, funcionários e até mesmo alguns alunos….mas até hoje eu não conheci a bendita Sun…Afinal, quem é essa mulher? Pausa para as gargalhadas…..Todos cairam na minha pele! Eu fui ficando vermelha e não sabia onde enfiar a cara….A bendita Sun não era uma pessoa….Era uma estação de trabalho e eu que achava que já havia cometido todas as manotas, cometi a maior de todas em plena festa de natal….Que mico de novoooo….Foi o assunto da festa!

Logo logo me recuperei e sabia que tudo só estava começando…afinal outras coisas vieram pra chamar minha atenção….As Calouradas! Ahhhh…as calouradas eram boas de um tanto! Eu participava de todas….Tinha também o Rosas de abril…nessa época ainda era permitido shows de grande porte dentro da Universidade e esse evento sempre trazia alguma atração famosa…assisti ao Ze Ramalho, Sivuca, Chama Chuva, Belchior e outros nem tão conhecidos assim, mas bons do mesmo jeito. Me sentia sempre uma garota de vinte e poucos anos, pois para mim o tempo não passava...afinal entrava e saía ano e a garotada tinha a mesma idade! Isso era bom.

O Tempo foi passando e muita mudança também acontecia naquela época. Falar de internet hoje parece muito banal, mas naquela época é que tudo estava começando aqui na UFMG. Mesmo sem entender de computação essas mudanças afetavam o meu dia-a-dia de uma maneira muito positiva. Lembro-me que o professor Virgílio estava fora do país….Ele escrevia toda semana um artigo para ser publicado no jornal Estado de Minas, mas como estava fora me enviava o arquivo por e-mail e eu ficava incubida de imprimir e enviar por fax para o jornal, que não possuía internet… era muito chique isso…ver um artigo publicado e saber que teve todo esse trâmite antes de chegar aos olhos dos leitores. Isso ocorreu durante todo o período que ele ficou fora do país. Também enchia-me de orgulho para contar para os meus amigos da escola que enviava os recados das ligações para os professores pelo computador, mas eles não entendiam muito bem como isso funcionava…pricipalmente quando contava que podia manter uma conversa simultânea com algum colega por meio do computador. Bastava eu digitar o comando: talk fulano@turmalina e nesse momento a tela do computador se dividia ao meio e eu conseguia manter uma conversa com o professor diretamente do meu PC, que se não me engano era um 386. Acredito que isso era o começo de tudo…das salas de bate papo, o ICQ, logo depois MSN e outros. Havia também a possibilidade de baixar ou enviar algum arquivo para outra pessoa. Esta operação era realizada por meio de um tal FTP anonymous.

Assisti de perto muitas novidades, Vi a criação da “Família Miner”, vi a repercusão na mídia da criação do PC Popular, projeto idealizado pelo professor Sérgio Campos, usei o navegador netscape, fazia buscas no yahoo, cadê, precenciei a visita do Orkut, criador do orkut.com, e dos meninos criadores do Google, presenciei a criação do Pop-mg que teve como atração em um evento da inforuso o ROBOPOP, um robô que percorria a feira observando todos os ambientes por meio de sensores, assisti aos campeonatos de futebol de robôs, maratonas de programação, eventos realizados pelo Departamento como o SBRC, SBLP, SBES entre tantos outros.

Até 1996 atuei como recepcionista e a minha função principal era atender todas as ligações com presteza e agilidade, mas eu era muito curiosa e tinha muita vontade de aprender, assim, quando via a Stella, Cláudia e Rô aprendendo como editar textos usando o Vi do Unix também queria saber o que era e aprender um pouco de tudo…mesmo não tendo muito tempo devido ao trabalho da recepção. Pedia que elas me repassassem o que aprendiam. A Rô nossa querida Rosângela….trabalhou no DCC por muitos anos mas acabou entrando naquele programa do Governo de pedido de demissão voluntária – PDV. Casou, mudou e foi morar em Campinas…Saudades da Rô…Tenho saudades também de muitas pessoas que passaram por aqui….Fatinha, Dona Selme, Tânia, Ana Lúcia, Rita, Gustavo, Lucineia, Dani, Alexandre, Serginho, Gilberto, Joelson, Túlia, Marco Vilaça, Stefânia, Luciana Prado, Lu Bicalho, Valéria, Carlos CHD, Tim, Alexandre Maia, Eder, Lizete, Elissandra, Cida, Melinha, Luiz Mesquita, Claudinei, Ludmila, a turma do CRC: Luciano Gomes, Armenio, Euder, Rodrigo Tadeu, Yuri, Cristiano Cri Cri, Márcio Drumond, Ivan que era uma piada em pessoa….Dávamos altas risadas com ele. Tinha também o pessoal do SIS, projeto do prof. José Marcos: Cristiano, Patrícia, Guto, Rogério, Dilmar e outros que fogem à memória agora. Lembro de vários alunos que passaram por aqui. Sabia o nome de cada um deles, principalmente os que passaram pela graduação do DCC, fizeram pós ou realizaram algum trabalho como monitoria, estágio, iniciação científica etc: Wagner Meira, Andréia Iabrudi, Wilton Spezialli, Wagner Toledo, Sassá, Silvana Bocanegra, Daniela de Manaus, Eveline Alonso, Patrícia Costa, minha querida Juliana Salles, Torsten, Guta, Márcio Tenente, João Vitor, Alessandro Mendes, Eduardo Kraemer, Manoel Palhares (que anos depois foi meu orientador de trabalho de conclusão de curso), Jeane Assis, Enilda (minha amiga de longa data), Benício, Rora, Daniela Mota, Rainer, Tiago Méscua, Ana Paula Atayde, Anício, Dri Oliveira, Daniel Mendes, Altigran, Bruno Coutinho, Erick, Sergiol, Rodrigo Barra, Fabiana Ruas, Marden, Patrícia Aguiar, Aloizio, Marco Mendes, que foi meu companheiro dos sábados que trabalhei para compensar os horários que ficava devendo na época da minha faculdade, Karine Versieux, Guilherme Rocha, Saulo Pinto, André Senna, Janaina Senna, Welter, Dani Cascine, Delbone, Luiz Humberto, Juliano Santos, Marcelo Werneck, Silvana Bocanegra, como tantos outros nomes que apesar de não expor aqui fizeram parte desta história. Não posso esquecer daqueles que eram nossos alunos e atualmente fazem parte do corpo docente: Wagner Meira….lembra do PRÓ-BISCOITO Wagner? Renato Ferreira, Luiz Filipe, Marcos Augusto (Flip e Flop)…um dia ainda acerto quem é quem. Tem também o Adriano Alonso, o Adriano Machado, Daniel Macedo, Erickson, Fabrício Benevenuto, Fernando Magno, Jussara, Luiz Chaimowicz, Marco Túlio, Olga….

Minha tragetória no DCC foi intensa e como entrei aqui muito nova, com apenas 18 anos, tive a oportunidade de trabalhar em vários setores. Como mencionei anteriormente, trabalhei na recepção até 1996 e depois fui para a Pós-Graduação. Por lá fiquei até 2007, quando me formei e assumi novas atividades na área administrativa. Diante disso, fica difícil falar de tanta gente e lembrar de muitos detalhes ou acontecimento, mas por outro lado acredito que adquiri muitas experiências nesta trajetória. Foram muitos momentos…momentos de tristeza, como a perda do nosso querido Christiano Becker e Bauer, perda de um dos nossos alunos de mestrado que sempre será lembrado, acredito que não só por mim mas por todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecôe-lo: O Lúcio….mas isso faz parte da vida não é?

Vale a pena lembrar também que nesse período presenciei pessoas se casando, filhos de professores e funcionários nascendo, inclusive a minha querida Marina que é a razão do meu viver…pessoas se formando, adquirindo novos lares… Hoje me sinto orgulhosa de ter feito e ainda fazer parte desta história, afinal 25 anos é um pouco mais da metade do tempo de existência do Departamento e acredito que, mesmo sendo uma peça quase invisível aos olhos de alguns, pude contribuir de alguma forma para que essa história pudesse ser contada hoje.

Guardo na minha memória esses momentos que com certeza me acompanharão por toda vida.

Parabéns DCC pelos seus 40 anos.

Frederico Quintao

Engineering Manager

GOOGLE INC

Frederico Quintao

Engineering Manager

GOOGLE INC

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação e Mestrado

Entrei no DCC durante a Copa do Mundo de 2002, e me formei com a fantastica turma de 2005. Digo " fantastica" porque essa turma tinha, dentre outros: - Anisio (PhD e professor no CEFET-MG) - Erickson Nascimento (PhD e professor no DCC-UFMG) - Fernando Fernandes (Google Inc BH) - Lara Coelho (Google Inc NY) - Cristiano " Bola" Gato Rezende (Google Inc NY) - Bruno Pontes Soares Rocha (PhD and CTO at Palantir) - Pedro Macedo (Google Inc Zurich) - Guilherme Trielli (Google Inc MTV) - Renata Braga (Google Inc MTV) - Rodrygo Teodoro (PhD e professor DCC/UFMG) Em 2006, ingressei no mestrado, tendo como orientador o professor Alexandre Salles da Cunha e o professor Geraldo Robson Mateus co-orientador. Apos o termino do mestrado, ingressei no Google Belo Horizonte, onde estou ate' hoje como um dos lideres de engenharia deste escritorio.

Gabriel A C Campos

Gerente de Projetos

Hekima

Gabriel A C Campos

Gerente de Projetos

Hekima

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Apesar de ter nascido em Belo Horizonte, cresci em uma do interior de Minas Gerais, Araxá. Desde os 10 anos de idade tinha o sonho de ser um programador. Me interessava por programação e gostava de ficar no computador horas a fio. Madrugadas esperando dar meia-noite para poder entrar na internet, tudo para evitar o pulso telefônico da conexão discada. Minha vida girava em torno disso, alucinado por tecnologia economizava lanche da escola e vendia brinquedos para poder ter o meu primeiro computador. Por esses motivo foi uma tarefa fácil escolher qual curso iria prestar para o vestibular. Mas nunca me via com um perfil de um aluno UFMG, mas sonhava estar dentro do Departamento de Ciência da Computação, pelo renome e referência. No meu segundo ano do ensino médio, mudei para Belo Horizonte, com o objetivo de ter um estudo melhor para poder cursar a faculdade. Foram dois anos intensos de estudos e sonhos perseguindo um objetivo. Apesar de muito estudo e dedicação para o vestibular, não consegui, faltou muito pouco, um ponto apenas. Foi uma decepção enorme, horas de choro e dias pensando se era realmente capaz. Por sorte, tive a oportunidade de cursar computação em outra universidade, fiz o primeiro semestre, mas a todo momento pensava “Não deveria estar ali, tinha que ser a UFMG”. No fundo tudo isso foi importante, pois tive ainda mais certeza de que o curso que eu queria era Ciência da Computação, mas precisava amadurecer aprender a estudar e fazer o vestibular. Em uma prova como essa, saber as disciplinas não é suficiente, o emocional conta bastante. Então, depois de mais convicto e mais experiente, decidi tentar a UFMG novamente. Me preparei dividindo o tempo entre parte do curso de computação e a preparação para o vestibular. Claro que dessa vez foi mais difícil, já não tinha o mesmo tempo para estudar e tinha que me dar bem nas disciplinas do curso, mas eu consegui! Foi um dos momentos mais gratificantes da minha vida. Ainda sinto a emoção do momento, não apenas quando vi meu nome na lista dos aprovados, mas como a primeira vez que entrei na UFMG como aluno. Apesar de antes achar que não tinha o perfil UFMG. Vi que ali era o meu lugar, era onde sempre quis estar. Adorava todas as aulas. É difícil contar as vezes que faltei. Passei por alguns laboratórios de iniciação científica, adorava realizar pesquisas, mas alguma coisa ali me inquietava, pois apesar de gostar da ciência, queria construir algo que poderia mudar como o mundo funciona e complementarmente alguns de meus amigos de curso também sentiam o mesmo, sentimento compartilhado em noites que foram passadas em claro para conseguir finalizar os trabalhos práticos. Foi ali, no DCC, que conheci o meus sócios e tomei uma das principais decisões da minha vida, que mudaria o rumo para sempre. Embarquei na aventura, de conhecer pessoas que nunca havia imaginado conhecer. Uma dessas pessoas que tive o prazer de conhecer, foi o renomado professor Ivan Moura Campos. Que foi o catalizador de colocar o sonho de empreender em um emblemático email com o assunto “empreendimento à vista!”. O pontapé para a Hekima, empresa com nove fundadores sendo oito oriundos do DCC, com muitas histórias dos bons momentos vividos no departamento, mas com a intenção de termos mais momentos, pois quero voltar a continuar a estudar e não cessar o sonho de construir algo para um mundo melhor.

Gisele Ferreira

Software Quality Engineer

International Atomic Energy Agency

Gisele Ferreira

Software Quality Engineer

International Atomic Energy Agency

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Quando entrei no DCC, em 1994, eu não fazia idéia do que esperar do curso, da profissão e da vida. Tudo que aprendi e consquistei ali, carrego comigo até hoje. A começar nos conhecimentos técnicos, passando pelo aprendizado de encarar o desconhecido, na ética e conduta profissional e terminando nos amigos, marido e até filhos que naquele ambiente foram gerados e fora dali foram muito bem cultivados, uma verdadeira família pra mim. Quando sai do DCC, em 1998, eu não sabia, mas estava bem preparada pra vida adulta. Para minha surpresa, eu estava sendo capaz de resolver os problemas profissionais que me eram colocados. A base conquistada no DCC foi enriquecida pela experiência e confiança que meus pequenos sucessos foram me trazendo. Dia após dia fui subindo, um degrau de cada vez, comecei como analista no Synergia (a melhor escola de todas), trabalhei em algumas empresas privadas no Brasil, fui servidora publica federal no Banco Central, trabalhei em duas start-ups em Nova Iorque e no momento trabalho numa organização internacional em Viena, Áustria. Sim, o DCC me preparou e me encorajou a voar! Muito agradecida a todas as pessoas que cruzaram meu caminho nestes 22 anos.

Jefferson Andrade de Oliveira Junior

Especialista em Tecnologia

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Jefferson Andrade de Oliveira Junior

Especialista em Tecnologia

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Cursou Bacharelado em Ciência da Computação e Especialização

Programo desde criança. Um amigo meu tinha um MSX e eu estudei sozinho os dois livros e fazia meus programas, desde apenas plotar pontos para desenhar um carro, até jogos e simulação de eleição com efeitos visuais, tocando as músicas dos candidatos que eu tirei as notas, etc., que fiz para a eleição presidencial de 1989. Após esta época, entrei nos PCs e senti falta das interfaces gráficas e das placas de som do MSX. Fiz curso técnico em Processamento de Dados na UTRAMIG e comecei a trabalhar como programador. Entrei para o DCC no ano de 1996. Como já programava, fiquei com 100 em AEDS I e ainda ajudava meus amigos, pois vários nem conheciam computador ainda. Mas como todos são muito inteligentes, logo começaram a se virar sozinhos no mundo da programação. Após me formar Bacharel em Ciência da Computação, comecei a trabalhar com sistemas de informações geográficas. Voltei para o DCC em 2003 para fazer especialização em Engenharia de Software e também trabalhei no Synergia durante este período. Após sair do Synergia, passei por algumas empresas, tais como Stefanini, Telemig e Vivo e, desde 2010, estou na empresa Imagem, distribuidor Esri no Brasil. Aqui trabalho no desenvolvimento de sistemas em diversas tecnologias e com o uso da inteligência geográfica, seja da simples tarefa de espacializar em pontos, linhas e polígonos os ativos de um cliente, até fazer análises complexas, controle em tempo real, gestão de redes diversas e operações de campo. Atualmente também sou mestrando do programa de Pós-Graduação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e agradeço ao DCC por ter me dado esta base sólida de conhecimento para suportar o mercado e a vida acadêmica! Parabéns DCC pelos seus 40 anos. “Nascemos” no mesmo ano.

Jose de Menezes Soares Neto

CEO & FOUNDER

LEARNCAFE.COM

Jose de Menezes Soares Neto

CEO & FOUNDER

LEARNCAFE.COM

Nasci para empreender. Dentro de tudo o que fiz, vi na internet a grande oportunidade. Em 1998 lancei um site de buscas chamado Detetive.net, que fez grande sucesso para um jovem de 17 anos. Em 2001, abri meu primeiro CNPJ para lidar com os anunciantes do meu site. Já sabia o que queria fazer profissionalmente: formar em computação e criar projetos de sucesso. Passei em Ciência da Computação na UFMG mesmo estudando em escolas públicas, mas não foi fácil. Entrei no DCC com uma visão de empreendedor, buscando em cada informação, uma oportunidade de negócio. Assistia as aulas não com uma visão acadêmica, mas como ferramentas possíveis para viabilizar meus sonhos. Criei negócios, fiz sócios, fiz amigos. O DCC foi importante na minha formação de empreendedor, muito pela carga matemática, muito pelas aulas de empreendedorismo com o saudoso Cristiano Becker. Muito pelas orientações e amizade dos professores Renato Ferreira, Wagner Meira Jr. e Roberto Bigonha. Só tenho a agradecer, valeu a pena e a rede de contatos e amigos que fiz a partir do DCC também não possuem preço. Destaco os profissionais Luis Felipe Martins (o Pi), Lidio Ramalho, Israel Guerra, André Cavatoni, entre tantos outros que, na amizade e no comprometimento, me ajudam a galgar novas etapas na minha trajetória empreendedora. Espero algum dia poder retribuir financeiramente o DCC, assim como fizeram os alunos do Miner!

Lucas C. Ferreira

CTBTO - Comprehensive Test Ban Treaty Organization

Lucas C. Ferreira

CTBTO - Comprehensive Test Ban Treaty Organization

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Embora as melhores lembranças que tenho do DCC sejam de fora das salas de aula, ainda me lembro e uso de muitos dos conceitos e técnicas que aprendemos em sala de aula. Em termos profissionais, a graduação no DCC me ofereceu a base necessária para voos mais altos, como um mestrado, um quase-doutorado e muitos (talvez até demais) empregos em muitos lugares diferentes. Foram anos de bastante ralação e muito estudo: noites gastas em trabalhos práticos em casa ou nos laboratórios do antigo PCA. Lá tinha a senzala, onde ficávamos os alunos de iniciação científica e a casa-grande, onde a gente raramente ousava entrar. Mas tínhamos os equipamentos necessários: um ar-condicionado pra esfriar os refris e um processador paralelo pra manter os sandubas quentinhos... E quanto mais tempo a gente ficava no ICEx, já no prédio novo, mais aquilo virava a nossa casa (tinha até gente que levava colchonete pra dormir por lá...) e a turma ia se transformando em uma comunidade, com os benefícios e problemas que aparecem em qualquer delas. Mas é essa proximidade, essa comunidade pequena o suficiente para que todos se conheçam um pouquinho, que acaba por nos continuar a nos unir, mesmo depois que a gente se forma e sai pelo mundo. Sempre que a gente encontra um antigo colega ou professor do DCC, rola um papo sobre os " velhos tempos" de trabalhos, reboots, laboratórios, colegas meio malucos, congressos da SBC, FAQ do Veterano, Os Pereba ou até mesmo do Recursivo, o gato da cantina que ganhava pedaços de quibe que a gente jurava que era de carne de gato. Foi um tempo de ralação, de crescimento e de construção de amizades que duram já mais de 20 anos. A grandeza acadêmica do DCC nos prepara para grande voos profissionais mas são as amizades que nos permitem levar " a galera do DCC" sempre conosco, onde quer que estejamos. A todos que passaram pelo DCC, eu espero que tenham aproveitado tanto quanto a gente aproveitou. Aos que ainda estão ou ainda vão passar pelo DCC, fica meu desejo para que aproveitem tanto quanto eu aproveitei e que, 20 anos depois de suas formaturas, ainda carreguem com vocês as boas marcas de terem passado por lá.

Marcelo Souza Nery

PUC Minas

Marcelo Souza Nery

PUC Minas

Cursou Mestrado

Saudações, O DCC fez e faz parte de minha história de vida. Foi nele que aprendi o que era pesquisa, o que era artigo, o que era publicar! Vocês me moldaram como pessoa e profissional e possibilitaram eu exercer a profissão que sempre sonhei: ser professor. Não bastasse a experiência toda no mestrado, transformadora em inúmeros aspectos, agora no doutorado pude realizar outro sonho que foi ainda mais transformador: viver fora do país e ter contato com outras culturas e experiências. Estar fora do país por um ano modificou a mim e à minha esposa de modo sem precedentes: aprendi sobre minhas capacidades, meus limites, reforçou relacionamentos, criou novos, alimentou sonhos antigos e aflorou outros antes não imaginados. Só tenho a agradecer toda esta oportunidade e carinho dos professores, colegas e funcionários, retribuindo com minha capacidade de estudar, aprender e produzir, sempre trazendo comigo o nome da UFMG com MUITO orgulho aonde estiver. Contem comigo para os próximos 40 anos. Obrigado por tudo e parabéns! Nery

Márcio Drumond Araújo

CTO

UOL

Márcio Drumond Araújo

CTO

UOL

Graduado pelo DCC em 1993 e Mestre pelo DCC em 1997

Saído do interior de Minas Gerais, tive a honra e a felicidade de estudar no DCC na minha graduação e no meu mestrado. O DCC trouxe solidez para minha formação acadêmica e profissional. Ali, de todos os conhecimentos específicos exigidos pela formação dada pelos cursos, aprendi a aplicar o método científico, a respeitar e valorizar o poder da ciência e até mesmo a escrever melhor graças às exigências para gerar publicações de boa qualidade. O DCC trouxe para mim uma visão mais ampla do mundo e das possibilidades que estavam a minha frente. Enfim, muito do que sou hoje vem desta época e sou eternamente agradecido por isso. Parabéns DCC pela sua história e pela sua excelência! E, claro, meu obrigado e meus parabéns aos professores e profissionais do DCC que foram fundamentais na construção de sua história! Um abraço,

Michele Nogueira

Professora

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Michele Nogueira

Professora

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Cursou Mestrado

Tive o prazer e me orgulho dos três anos que participei do dia-a-dia do DCC. Passei ai os dois anos do meu mestrado e mais um ano em uma das start-ups criadas por egressos e professores do DCC. Foram anos intensos e ricos, que com certeza marcaram a minha formação e fazem a diferença atualmente. Um ambiente de crescimento e amizade não apenas entre os alunos, mas também entre funcionários e professores. Uma história de aprendizado que continua a evoluir até hoje através das diversas amizades mantidas com professores (alguns antes eram alunos), funcionários e egressos. Parabéns DCC pelos 40 anos e obrigada por fazerem me sentir em casa desde os primeiros dias no DCC até hoje quando retorno.

Murilo Saraiva de Queiroz

Senior Hardware Engineer

NVIDIA

Murilo Saraiva de Queiroz

Senior Hardware Engineer

NVIDIA

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Sou um apaixonado por computação desde os 9 anos de idade, quando comecei a programar em meu primeiro computador (um compatível com o Sinclair ZX-81). A escolha por fazer o Ciência da Computação na UFMG foi feita muito cedo, e era simplesmente óbvia, já que na época o curso já era um dos melhores do Brasil. Durante o curso eu me encantei com o nível dos professores, dos meus colegas e da infra-estrutura, numa época em que a Internet ainda era incipiente. No DCC pela primeira vez na vida eu me senti " em casa" , e isso se refletiu em um enorme entusiasmo por tudo que acontecia no curso: eu fazia questão de assistir a todas as apresentações (das mais simples às defesas de mestrado e doutorado), fiz iniciação científica, todas as matérias optativas que o horário suportava. Achei fantástico enfrentar os desafios de vários professores que eram tão competentes quanto eram exigentes, e com eles aprendi valores dos quais me lembro até hoje, e aplico profissionalmente quando dou aulas e faço pesquisa e desenvolvimento. Professores como Claudionor Coelho Jr., Roberto Bigonha, Mário F. Montenegro Campos, Wagner Meira e Rodolfo Resende, para citar apenas alguns, mudaram minha forma de ver o mundo, e a eles sou muitíssimo grato. Outra herança inestimável do DCC é o networking: acho sensacional o fato de, vinte anos depois de ter entrado no curso, muitos dos meus melhores amigos, parceiros de negócio, sócios e contatos terem vindo daqueles anos da graduação. Sem sombra de dúvidas meus professores e colegas têm uma enorme parcela de responsabilidade no meu sucesso profissional, e no meu crescimento como pessoa.

Raquel O. Prates

Professora

DCC/UFMG

Raquel O. Prates

Professora

DCC/UFMG

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

A minha história com o DCC começou em 1988, ou seja, há quase 30 anos (a gente até se assusta ao fazer a conta) quando entrei como aluna do curso de Ciência da Computação. Como aluna, sempre adorei o DCC – o curso exigia dedicação, mas víamos que era de qualidade. A turma era muito animada e tivemos uma vida social bem ativa! Os professores também participavam da nossa formação e de vários dos eventos sociais. Vários colegas se tornaram amigos para a vida! Saí em 1991 e voltei em 2006, agora como professora do DCC. Continuo adorando o DCC! Me parece que o DCC daquela época e de hoje é muito diferente. Hoje temos muito mais cursos, alunos e professores, o que naquela época acho que nem era imaginável. Apesar da diferença do tamanho, o DCC continua guiado pela qualidade do seu trabalho e formação dos alunos. Embora hoje eu ache que seja bem diferente a relação entre as pessoas que participam desta comunidade, vejo laços que laços profissionais e sociais fortes continuam se formando. Espero que todos que passem por aqui levem sempre uma experiência tão positiva quanto a minha do seu tempo no DCC.

Ricardo Luiz de Freitas

Professor

Universidade FUMEC

Ricardo Luiz de Freitas

Professor

Universidade FUMEC

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Depois de quase 30 anos de formado no curso de Ciência da Computação da UFMG, olho para trás e vejo o tanto que foi acertada minha opção pelo curso, em detrimento a todos em minha família que queríam que eu fosse engenheiro. No Icex eu fiz meu curso, conheci minha mulher (ela fazia Matemática) e fui convidado para estagiar no CPD da escola onde trabalho atualmente (FUMEC), a qual hoje sou professor titular com mais de 30 anos de empresa. Os colegas de UFMG hoje se transformaram em grandes amigos com encontros anuais de muita emoção, onde também estão presentes nossos cônjuges, filhos e netos (apenas eu sou avô). Enfim, caminho iniciado via DCC e hoje consolidado!

Ronaldo Barreto

Head of Publisher Partnerships

Google

Ronaldo Barreto

Head of Publisher Partnerships

Google

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Entrei no curso de Ciência da Computação vindo de outro curso de exatas da UFMG. A primeira impressão já foi ótima, fui muito bem recebido pelos funcionários e professores do DCC , que foram muito solicitos e ajudaram a minimizar o impacto da mudança. Sobre o curso em si, só tenho boas lembranças, a qualidade dos professores, laboratórios e o alto nível dos colegas contribuíram para que minha graduação fosse extremamente gratificante e enriquecedora. Creio que o raciocínio lógico e base científica adquiridos neste período são tão úteis para mim hoje quanto é para os colegas que seguiram carreira na área técnica, que não foi meu caso. Destaco ainda o pioneirismo do DCC, que já na primeira metade dos anos 1990 se preocupava em ensinar empreendedorismo e manter relações saudáveis e colaborativas entre o ambiente acadêmico e empresarial. Agradeço muito aos professores, funcionários e colegas do DCC, fiz amigos para toda a vida no rico ambiente existente ali. Parabéns pelos quarenta anos, DCC! Fico feliz de ter feito parte da primeira metade deste ciclo e que venham os próximos quarenta anos!

Sérgio Passos

Co-fundador e CTO

Take.net

Sérgio Passos

Co-fundador e CTO

Take.net

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação e Especialização

Entrei para o DCC em 1996, momento em que a Internet comercial começou a se popularizar no país. Ter acesso naquela época era um luxo para poucos. Foi impressionante como em apenas quatro anos pudemos acompanhar uma das maiores revoluções que a tecnologia proporcionou na sociedade. Ao mesmo tempo, foi no período que passei no departamento que fiz meus melhores amigos, companheiros para a vida toda! Tempos de Enecomp, campeonatos do DCC (do saudoso AllTOMATESados) e do grupo de estudos MalDormidos (que permanece unido e mal-dormido até hoje). Retornei em 2003 para uma especialização e hoje volto mais uma vez, agora para desenvolver projetos da Take.net em parceria com o departamento. Parabéns ao departamento e seus vários integrantes, professores, alunos e profissionais que fazem deste um dos melhores (se não o melhor) departamento do país! E que venham os próximos 40 anos!

Sussumu Ernesto Yamada

Analista de informática legislativa

Senado Federal

Sussumu Ernesto Yamada

Analista de informática legislativa

Senado Federal

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Já se passaram mais de duas décadas que saí do DCC, mas tenho ótimas recordações daqueles tempos, ainda no ICEx provisório e parcialmente queimado, do LCC e os terminais ET, os professores e colegas, as aulas-trote, madrugadas programando e todo o ambiente universitário. Sem duvida, foi uma das épocas mais divertidas e de crescimento pessoal que experimentei em minha vida.

Vinicius Silva

Gerente de Entrega de Mobilidade

Oi

Vinicius Silva

Gerente de Entrega de Mobilidade

Oi

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Nunca me esqueço da primeira noite que precisei virar dentro do DCC fazendo o trabalho prático de Organização de Computadores 2. A experiência de andar pelos corredores, escuros e frios, durante a madrugada para buscar um refrigerante na portaria não saem da minha lembrança. Desde então, nestes 10 anos, nunca mais programei em Verilog HDL, mas também nunca mais me esqueci que o interior de um bloco “begin/end” é sequencial mas dois blocos são paralelos! :)

Yuri Gitahy

Fundador

Aceleradora

Yuri Gitahy

Fundador

Aceleradora

Cursou Bacharelado em Ciência da Computação

Eu escolhi o DCC para minha graduação por 3 motivos: laboratórios bem equipados, instalações da universidade e o excelente currículo dos professores. O que eu não contava foram os mestrandos com quem tive a sorte de interagir nos laboratórios, e com os doutores recém-voltados do exterior. Todos agregaram muito à minha formação como pessoa, profissional e no aprendizado do processo científico. Apesar da iniciação científica e dos vários estágios e trabalhos na graduação, foi somente no mestrado que descobri como realmente um cientista da computação poderia e deveria trabalhar. As aulas e debates bastante profundos em sala de aula lapidaram ainda mais meu raciocínio, me ensinando principalmente a modelar informações complexas em padrões e sistemas mais simples. 20 anos após minha saída como aluno, gosto de voltar no mínimo anualmente ao DCC para rever os amigos e encontrar formas de participar um pouco mais do departamento. Meu recado aos atuais e futuros alunos: aproveitem bem, porque a melhor época para fundar os pilares da sua carreira é o tempo que você irá passar no DCC.